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Nossa História
O Partido Democrático Trabalhista (PDT) é um partido político brasileiro. Foi fundado em 1979, logo após o início do processo de abertura política da ditadura militar, sendo alinhado às ideologias trabalhista, socialista democrática e social-democrata. Seu símbolo é a "mão segurando a rosa", representando o socialismo e a social-democracia. O código eleitoral do partido é o 12. Com 1.162.475 filiados em junho de 2020, é o quinto maior do país.
Em junho de 1979, em Lisboa, Portugal, o político Leonel Brizola, em exílio durante a ditadura civil-militar brasileira associou-se com socialistas e sociais-democratas ligados a Mário Soares, para organizar o “Encontro dos Trabalhistas do Brasil com os Trabalhistas no Exílio”. No evento, foi elaborada a Carta de Lisboa, documento que continha as bases programáticas do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) que Brizola pretendia restaurar no Brasil no contexto de redemocratização anunciada no fim da década, após sua extinção com o Ato Institucional Número Dois de 1965. O partido e sua proposta restaurativa eram fundamentados no pensamento de teóricos brasileiros como Alberto Pasqualini e San Tiago Dantas, no fenômeno social do sindicalismo brasileiro e na liderança política de Getúlio Vargas. Na nova fase, o trabalhismo do PDT comprometeu-se com o “socialismo democrático”, anunciando em seu manifesto a “defesa da democracia, do nacionalismo e do socialismo”. Com a anistia geral, o exílio de Brizola chegaria ao fim e este retornaria ao Brasil como liderança política, mas seria impedido de usar o nome histórico do PTB, que fora concedido a um grupo rival, liderado pela deputada Ivete Vargas, sobrinha-neta de Getúlio Vargas, o que motivaria a fundação do PDT.
Em seu programa, o PDT elegeu sete pontos prioritários de atuação: assistência à infância e aos jovens; defesa dos interesses dos trabalhadores, das mulheres, das populações negras, das populações indígenas e da natureza brasileira, contra a poluição e a deterioração do meio ambiente resultante da exploração predatória, e recuperação de concessões feitas a grupos estrangeiros que são consideradas pelo partido “lesivas ao patrimônio e à economia nacionais”. Desde a morte de Brizola em 2004, o presidente nacional do partido é Carlos Lupi.
Membros históricos
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Abdias do Nascimento (1914-2011), escritor e ativista negro
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Benedicto Cerqueira (1919-1982), metalúrgico
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Beth Carvalho (1946-2019), cantora
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Carlos Alberto Torres (1944-2016), ex-futebolista
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Cibilis Viana, (1920-2014), economista
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Darcy Ribeiro (1922-1997), antropólogo e senador
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Dilma Rousseff, entre 1980 e 2001, quando filiou-se ao PT
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Doutel de Andrade, (1920-1991), jornalista, advogado e ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro e Santa Catarina
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Francisco Julião (1915-1999), escritor, político e militante das Ligas Camponesas
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Jackson Lago (1934-2011), médico, ex-prefeito de São Luís e ex-governador do Maranhão
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Jefferson Peres (1932-2008), senador do Amazonas
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José Walter Bautista Vidal (1934-2013), físico
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Leonel Brizola (1922-2004), fundador do partido e ex-governador do RS e Rio de Janeiro
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Lysâneas Maciel (1916-1999), ex-deputado federal (Rio de Janeiro) e vereador da cidade do Rio de Janeiro.
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Lidovino Antonio Fanton (1920-1982), fundador do partido, ex- deputado estadual (RS) e federal
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Mário Juruna (1942-2002), cacique indígena e ex-deputado federal
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Moacir C. Lopes (1927-2010), escritor e novelista
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Neiva Moreira (1917-2012), jornalista e político
Membros ilustres
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André Figueiredo, ex-ministro das comunicações
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Alceu Collares, ex-governador do RS
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Carlos Alberto de Oliveira (Caó), ex-deputado federal
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Carlos Lupi, ex-Ministro do Trabalho e Emprego, ex-deputado federal (RJ) e Vice-Presidente da Internacional Socialista
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Cid Gomes, ex-governador do Ceará
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Cidinha Campos, radialista e deputada estadual do RJ
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Ciro Gomes, ex-governador do Ceará e ex-prefeito de Fortaleza
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Gustavo Fruet, ex-prefeito de Curitiba
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Gilberto Felisberto Vasconcellos, sociólogo
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Junior Hage, Advogado e Deputado Estadual pelo Pará
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Juarez Soares, comentarista esportivo e ex-vereador em São Paulo (SP)
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Osmar Dias, ex-senador pelo Paraná
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Roberto D'Ávila, jornalista e ex-deputado federal
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Roberto Frejat, cantor e compositor
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Sandro Meira Ricci, árbitro de futebol
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Valdir Espinosa, ex-técnico de futebol
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Waldez Góes, governador do Amapá
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Odilon de Oliveira , juiz federal
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Ângela Portela, senadora de Roraima
Cargos importantes ocupados
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O PDT, hoje, governa o estados do Amapá, 334 cidades brasileiras, incluindo 3 capitais e conta com 3.751 vereadores.
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Governador do Amapá - Waldez Góes
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Prefeito de São Luís (MA) - Edivaldo Holanda Júnior
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Prefeito de Fortaleza (CE) - Roberto Cláudio
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Prefeito de Aracaju (SE) - Edvaldo Nogueira
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Vice-Governadora da Paraíba - Lígia Feliciano
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Vice-Governadora do Ceará - Izolda Cela